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Síndrome do Pânico: O Que é e Como Tratar

  • Foto do escritor: Rayssa Araújo
    Rayssa Araújo
  • 9 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de set. de 2020

A síndrome do pânico é um dos transtornos de ansiedade mais comum. É geralmente diagnosticado em pessoas que experimentam ataques de medo e pânico espontâneas, repentinas e inesperadas. Os episódios de síndrome do pânico são marcados por crises de ansiedade quase que inexplicáveis, que podem estar associados a sintomas físicos semelhantes ao de um ataque cardíaco.


Um ataque de pânico pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento. O sujeito sente-se aterrorizado e sobrecarregado, mesmo que não esteja em perigo. Assim, trata-se de um início abrupto de medo ou desconforto intenso que atinge o pico em poucos minutos. Um ataque geralmente passa em 5-10 minutos, mas pode durar horas. Pode parecer que você está tendo um ataque cardíaco ou um derrame. Portanto, as pessoas com ataques de pânico geralmente acabam na sala de emergência para avaliação.


Sintomas físicos da síndrome do pânico


A síndrome do pânico inclui pelo menos quatro dos seguintes sintomas:

  • Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca;

  • Sudorese;

  • Tremores ou estremecimentos;

  • Sensações de falta de ar ou sufocação;

  • Sentimentos de bloqueio;

  • Dor no peito ou desconforto;

  • Náuseas ou desconforto abdominal;

  • Sentir-se tonto, instável, com cabeça leve ou desmaiar;

  • Calafrios ou sensações de calor;

  • Sensações de dormência ou formigamento;

  • Desrealização (sentimentos de irrealidade) ou despersonalização;

  • Medo de perder o controle ou “enlouquecer”;

  • Medo de morrer.

A despersonalização ou desrealização ou “DP” é uma doença reconhecida pela psiquiatria e psicologia. A pessoa pode adquiri-la através de outros problemas como, depressão, transtorno bipolar e de personalidade, além de esquizofrenia. Entretanto, também pode adquiri-la naturalmente, com situações de ansiedade ou através de traumas vividos, tanto físicos quanto psicológicos. Assim, a mente pode simplesmente se dissociar da realidade, como um mecanismo de defesa no caso de um conflito interno muito intenso.


A síndrome do pânico pode sim ser superada ou amenizada quando tratada adequadamente a partir da orientação médica. A psicoterapia é a ferramenta mais indicada e irá agir nas causas dos sintomas a fim de amenizar os episódios até a possível total eliminação da síndrome. O mais importante é buscar ajuda de um psicólogo ao mínimo desconforto e manifestação dos sintomas, pois assim, você reduz as chances do quadro evoluir e desencadear outros distúrbios


Como falamos, a psicoterapia é o melhor caminho para quem precisa cuidar do seu bem-estar emocional, principalmente diante de sintomas de uma síndrome. A abordagem cognitivo-comportamental está entre os tratamentos preferenciais para as pessoas que apresentam o transtorno de pânico.


Esse tipo de enfoque combina duas frentes:

  • Cognitiva: reconhece os estímulos desencadeantes internos e específicos, como pensamentos, emoções e sensações, e leva à modificação dos padrões de interpretação.

  • Comportamental: resulta na mudança de comportamentos disfuncionais da pessoa, com isso, tendem a restabelecer a qualidade de vida e o bem-estar.

Diagnóstico


O diagnóstico é feito a partir de uma avaliação psicológica, mas pode ser necessário também análises físicas através de exames, para descartar a possibilidade de qualquer outra doença.


É importante que você tenha em mente todos as sensações e sintomas que você tem sentido para relatar ao especialista com o maior nível de precisão possível.


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